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DESMATAMENTO

Os grandes desmatamentos do Ciclo do Café não ocorrem mais na região do entorno da REST, porem proprietários rurais frequentemente deixam o gado entrar na floresta, realizam roçadas no sub-bosque próximo a borda das matas e praticam queimadas que aumentam o efeito borda e empobrecem as matas, além de derrubarem árvores em áreas propícias para plantação de banana próximos a cursos d’água. A utilização inadequada de pastagens em morros íngremes, deixa o solo exposto, provocando erosão e deslizamento de encostas.

CAÇA

A caça de animais silvestres é uma cultura praticada ao longo de várias gerações de moradores do entorno da Reserva Serra do Tangará, apesar da sua ilegalidade desde 2006 com a lei da Mata Atlântica. O Instituto Serra do Tangará tem o objetivo de combater e eliminar a caça no entorno da Reserva e tornar os remanescentes florestais mais equilibrados, já que os mamíferos e aves desenvolvem um importantíssimo papel na dispersão e controle de diversas espécies vegetais. Para cumprir esse objetivo realizamos fiscalização no entorno da Reserva, acionando os órgãos competentes ao constatar a presença de caçadores na área, realizamos trabalhos que abordam a educação e conscientização dos moradores locais e pretendemos realizar a capacitação dos mesmos para que se tornem guarda parques da própria REST no futuro. A caça não é realizada dentro da Reserva desde que a família Monteiro adquiriu a área, mas no entorno ela continua ocorrendo, principalmente nas florestas do entorno da Represa de Ribeirão das Lajes. Alguns poucos moradores ainda mantém aves em gaiolas, mas essa prática tem diminuído nos últimos anos, mas o tráfico ainda causa danos sérios aos Trinca-ferros que são caçados nos arredores da REST por traficantes de aves que se aproveitam da RJ139 para ter acesso a região.

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